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Reforma administrativa: “Aprovado pelo chefe” deve ter estabilidade

Reforma administrativa: “Aprovado pelo chefe” deve ter estabilidade

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta quinta-feira (30/01) que a proposta de reforma administrativa será encaminhada nas próximas semanas, logo após a volta do recesso parlamentar. Entre os pontos que serão mudados com a reforma, estão: período de avaliação, estabilidade e salários iniciais.

O ministro também realizou explicações do porquê a reforma ainda não ter sido entregue. De acordo com Guedes, o presidente estava receoso e adiou por conta dos protestos observados em outros países na América Latina. Bolsonaro estaria, então, cauteloso para não “dar um pretexto” para manifestações no país – apesar de nunca ter sido contra a reforma.

A perspectiva do ministro é de que a reforma não enfrentará resistências no Congresso, reforçando que a proposta não afetará que já trabalha no serviço público, somente os novos funcionários.

Segundo Guedes, o objetivo está voltado para a valorização do bom servidor. “Para ganhar estabilidade, tem que provar que é um bom servidor, tem que trabalhar sete, oito anos“, declarou. “Para ganhar estabilidade tem que provar que é um bom servidor, tem espírito de equipe, ser aprovado pelo chefe”.

O que se sabe sobre a reforma até o momento

Com base em declarações anteriores, já há possíveis indicações do que será modificado com a reforma administrativa. Entre os pontos tocados, há a proibição de promoções e progressões por tempo de serviço e a vedação da aposentadoria como forma de punição.

Realizada no serviço público, a “aposentadoria compulsória” era realizada quando um servidor cometia alguma infração disciplinar. Além da prática, o ministro já indicou que deve reduzir o número de carreiras e aumentar a quantidade de classes para subir de nível.

Outro ponto a ser modificado deve ser a remuneração inicial, que deve ser menor para as carreiras. E, além disso, a estabilidade será garantida somente após um período trabalhado, o qual o servidor será avaliado se possui aptidão para o cargo.

A intenção do governo é eliminar excessos de vantagens das carreiras de servidores públicos. No entanto, a medida, inicialmente, afetará somente o Poder Executivo, nas esferas da União, Estados e Municípios.

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Larissa Lustoza

Larissa Lustoza

Graduada em Jornalismo, já foi estagiária na área de Assessoria de Comunicação na Secretaria de Cultura do Distrito Federal, repórter por um ano no projeto de extensão da faculdade e estagiária no jornal online Metrópoles. Além disso, possui habilitação em design gráfico e em Lei de Acesso à Informação.

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