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Reforma Administrativa: antes de ser apresentado, projeto passou por mudanças

Reforma Administrativa: antes de ser apresentado, projeto passou por mudanças

Na reta final antes de ser apresentado, pontos da proposta da Reforma Administrativa foram retirados pela equipe econômica do Paulo Guedes.

A expectativa é que a proposta ainda passe por outras desidratações e que a última etapa seja votada somente em 2022.

A apuração da Folha de São Paulo levantou que que dois itens foram retirados do texto antes de ser apresentado.

Um era a respeito a uma facilitação de privatizações e o outro era que acabava com as licenças remuneradas de servidores que se lançam como candidatos.

A respeito das privatizações, o texto propõe que empresas estatais possam ser desestatizadas se o ente federativo não ratificar, por meio de ato do Chefe do Poder Executivo, “o interesse público na manutenção da empresa, no prazo de três anos”.

A Reforma Administrativa está prevista de ser aprovada por etapas, tanto que o texto principal – que você pode ler na íntegra aqui – prevê que outras leis complementares e ordinárias regulamentem alguns dispositivos.

Segundo o jornal, a última etapa da Reforma Administrativa será a votação de uma lei que definirá quais seriam as Carreiras Típicas de Estado – cuja estabilidade não seria afetada.

Auxiliares do presidente calculam que a votação da Reforma Administrativa, por completo, se estenda até 2022.

No entanto, de acordo com o que o mais recente líder da Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou ao jornal, é possível que a Reforma Administrativa seja completamente debatida até no segundo semestre de 2021.

Reforma Administrativa: como funciona a tramitação?

A Reforma Administrativa será realizada por etapas e a primeira será o envio da PEC. A primeiro momento, a PEC passará por debates dentro das comissões antes de passar para votação.

Após a apresentação, a Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania vai analisar a admissibilidade da proposta.

Caso seja admitida, o mérito da PEC será analisado por uma comissão especial, que poderá realizar mudanças no texto.

A comissão tem o prazo de 40 sessões do Plenário para votar a proposta. O prazo de emendas se esgota nas dez primeiras sessões.

Depois, a proposta é analisada pelo Plenário e precisa de 3/5 dos votos favoráveis em dois turnos para ser aprovada. Após, a PEC é enviada para votação no Senado.

Por fim, se o texto foram aprovado nas duas Casas sem alterações, o último passo é a promulgação.

Até o momento, sabe-se que esta PEC da Reforma Administrativa trata dos seguintes pontos:

  • Período de dois anos de experiência antes estar empossado em cargo público e começar o estágio probatório
  • Exigência de classificação final dentro das vagas dos concursos públicos e entre os mais bem avaliados ao final do período do vínculo de experiência
  • Diminuição dos salários iniciais
  • Diminuição da quantidade de carreiras e maiores níveis nas restantes
  • Servidores devem ser contratados sob regime CLT, por preferência
  • Fim da progressão automática por tempo de serviço
  • Regulamentação da lei de greve no setor público, prevista na Constituição
  • Criação de novo Código de Conduta para o funcionalismo
  • Regulamentação da avaliação de desempenho, também prevista na Constituição; implantação de sistema adicional de avaliação, além do concurso, para certas carreiras
  • Adoção de novo sistema de avaliação e seleção de altos executivos para o setor público
  • Vedação de mais de 30 dias de férias por ano
  • Vedação da aposentadoria compulsória como modalidade de punição
  • Vedação de redução de jornada sem redução da remuneração
  • Banimento de parcelas indenizatórios sem caracterização da despesa
  • Vedação de incorporação de cargos de comissão ou de confiança à remuneração permanente

Concursos públicos que não devem ser atingidos

Um dos pontos da Reforma Administrativa, que tira o sono do concurseiro, é a estabilidade. A princípio, carreiras típicas de Estado não terão a estabilidade afetada. Por isso, os seguintes concursos públicos continuam sendo uma oportunidade para o concurseiro:

CONCURSO POLÍCIA FEDERAL

Carreira de segurança pública federal é considerada como carreira típica de Estado, portanto estabilidade deve permanecer. A boa notícia é que há um novo concurso Polícia Federal previsto, com falas do presidente afirmando que autorização saíra em breve. São previstas 2 mil vagas.

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CONCURSO POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL

Assim como a Polícia Federal, a PRF também é abrangida em carreira típica de Estado, com a estabilidade garantida. Boa notícia também é que há um concurso PRF previsto para ocorrer com edital lançado ainda este ano, se os desejos da instituição forem seguidos. Previsão é de 2,6 mil vagas para policiais.

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CONCURSO RECEITA FEDERAL

Por ser uma atividade ligada à fiscalização de tributos, a Reforma Administrativa não deverá atingir tão fortemente o órgão. A carreira de Auditor Fiscal da RFB deve permanecer com estabilidade garantida. Último concurso está expirado e a Receita Federal apresenta um alto déficit de servidores.

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CONCURSO TCU

Novo concurso TCU está previsto desde o início do ano, após autorização da seleção para Auditor. Fontes internas avisaram à equipe de jornalismo do Direção Concursos que já havia até banca escolhida, a Cebraspe. No entanto, pandemia paralisou o andamento do certame. Remuneração inicial é por volta de R$ 30 mil.

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Larissa Lustoza

Larissa Lustoza

Graduada em Jornalismo, já foi estagiária na área de Assessoria de Comunicação na Secretaria de Cultura do Distrito Federal, repórter por um ano no projeto de extensão da faculdade e estagiária no jornal online Metrópoles. Além disso, possui habilitação em design gráfico e em Lei de Acesso à Informação.

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